Não se iludam, apesar das análises e reflexões que farei nos próximos parágrafos nada tenho de high tech, para fanáticos ‘twiteiros’ e assíduos internautas que navegam entre bits, sempre atentos aos updates, sou arcaica, ando na mesma velocidade da roda de pedra que meus entusiásticos companheiros de caverna aclamaram como o progresso.
Entretanto eu que pretensamente me chamo jornalista não poderia ficar de fora da evolução, às portas, quem sabe, do advento da web 3.0, fui incumbida da difícil missão de entender e reproduzir o conceito de web 1.0 e 2.0.
Conceituando de maneira superficial, a web 1.0 seria uma plataforma de desenvolvimento de conteúdo virtual estável e passiva, enquanto a web 2.0 seria dinâmica e interativa. No entanto para compreender corretamente estes dois conceitos é preciso visualizar suas características, através da análise de suas aplicações.
![](//2.bp.blogspot.com/_uqUuLhKdwy0/S47nZzgygGI/AAAAAAAAABw/wkkjN05mttM/s200/http%3D----babisi.free.fr--imagens--facebook.jpg)
![](//2.bp.blogspot.com/_uqUuLhKdwy0/S47nZhI_BSI/AAAAAAAAABo/a3q3baZMF3A/s200/http%3D----static.howstuffworks.com--gif--web-10-1.jpg)
Plataforma 2.0 e 1.0, respectivamente
O grande diferencial está no sistema de exposição e produção de informação. A web 1.0 baseia-se em um método mecanicista e linear de emissão de conteúdo, o emissor, geralmente um Webmaster, é superior ao receptor no processo. Este receptor, o usuário que acessa a plataforma, reagiria de maneira limitada.
Já o modelo 2.0 se aproxima da comunicação interpessoal, onde cada indivíduo é agente, promovendo uma interação evolutiva, pois se influenciam mutuamente.
O próprio termo, 1.0 e 2.0, divide especialistas, muitos consideram infundada essa segmentação, pois a web 2.0 seria um aprimoramento da interface 1.0, e sua presença não invalida a plataforma anterior. Para aqueles que pensavam que o modelo 1.0 seria plenamente substituído restou a surpresa, pois ele continua presente, e mais, ainda é produzido conteúdo segundo seus moldes. Para uma escola de idiomas, por exemplo, que deseja disponibilizar para internautas seus cursos, preços e informações adicionais como endereço, a plataforma 1.0 é suficiente para atingir este intento. No entanto, muitos preferem enriquecer o teor do seu site disponibilizando vídeos de estudantes que realizaram os cursos, assim como fotos de turmas e professores.
Os produtores de conteúdo virtual passaram a desenvolver uma interface que lembra a “organização” do cérebro humano, aprimorando o hipertexto (a web 1.0 já trabalhava com o conceito de hiperlink). A interface passou a trabalhar com associações, um exemplo é o uso de tags, que são palavras-chave que se relacionam diretamente com a informação requisitada. Isto em parte prova o grande sucesso da web 2.0, que promoveu a instantaneidade e o fluxo continuo e democrático de informação. Mas este mesmo fluxo democrático provocou o excesso de “informação inútil” na rede, em contrapartida à informação elitizada, contudo mais precisa que é viabilizada pela web 1.0.
Obviamente a “inteligência coletiva” que move a web 2.0 não inviabilizou a função do Webmaster, entretanto ocorreram significativas alterações no sistema.
![](//4.bp.blogspot.com/_uqUuLhKdwy0/S47oOr7BnkI/AAAAAAAAACA/WP2o32hfK90/s400/web1_0-vs-web2_0.png)
O aprimoramento que culminou na web 2.0 ainda se mostra insuficiente no estabelecimento de uma comunicação que reproduza o caráter interpessoal, isso ocorre devido à ineficiência do computador de decodificar signos. A máquina ao contrário do homem funciona através de uma série de possibilidades e combinações abstratas. Muitos entusiastas da evolução da plataforma web já prevêem o surgimento da web 3.0, também chamada web semântica, onde o mesmo processo cognitivo humano que gera inúmeras interpretações seria realizado pelas máquinas. Uma evolução que nos colocaria diante da Inteligência artificial.
Entretanto eu que pretensamente me chamo jornalista não poderia ficar de fora da evolução, às portas, quem sabe, do advento da web 3.0, fui incumbida da difícil missão de entender e reproduzir o conceito de web 1.0 e 2.0.
Conceituando de maneira superficial, a web 1.0 seria uma plataforma de desenvolvimento de conteúdo virtual estável e passiva, enquanto a web 2.0 seria dinâmica e interativa. No entanto para compreender corretamente estes dois conceitos é preciso visualizar suas características, através da análise de suas aplicações.
![](http://2.bp.blogspot.com/_uqUuLhKdwy0/S47nZzgygGI/AAAAAAAAABw/wkkjN05mttM/s200/http%3D----babisi.free.fr--imagens--facebook.jpg)
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Plataforma 2.0 e 1.0, respectivamente
O grande diferencial está no sistema de exposição e produção de informação. A web 1.0 baseia-se em um método mecanicista e linear de emissão de conteúdo, o emissor, geralmente um Webmaster, é superior ao receptor no processo. Este receptor, o usuário que acessa a plataforma, reagiria de maneira limitada.
Já o modelo 2.0 se aproxima da comunicação interpessoal, onde cada indivíduo é agente, promovendo uma interação evolutiva, pois se influenciam mutuamente.
O próprio termo, 1.0 e 2.0, divide especialistas, muitos consideram infundada essa segmentação, pois a web 2.0 seria um aprimoramento da interface 1.0, e sua presença não invalida a plataforma anterior. Para aqueles que pensavam que o modelo 1.0 seria plenamente substituído restou a surpresa, pois ele continua presente, e mais, ainda é produzido conteúdo segundo seus moldes. Para uma escola de idiomas, por exemplo, que deseja disponibilizar para internautas seus cursos, preços e informações adicionais como endereço, a plataforma 1.0 é suficiente para atingir este intento. No entanto, muitos preferem enriquecer o teor do seu site disponibilizando vídeos de estudantes que realizaram os cursos, assim como fotos de turmas e professores.
Os produtores de conteúdo virtual passaram a desenvolver uma interface que lembra a “organização” do cérebro humano, aprimorando o hipertexto (a web 1.0 já trabalhava com o conceito de hiperlink). A interface passou a trabalhar com associações, um exemplo é o uso de tags, que são palavras-chave que se relacionam diretamente com a informação requisitada. Isto em parte prova o grande sucesso da web 2.0, que promoveu a instantaneidade e o fluxo continuo e democrático de informação. Mas este mesmo fluxo democrático provocou o excesso de “informação inútil” na rede, em contrapartida à informação elitizada, contudo mais precisa que é viabilizada pela web 1.0.
Obviamente a “inteligência coletiva” que move a web 2.0 não inviabilizou a função do Webmaster, entretanto ocorreram significativas alterações no sistema.
![](http://4.bp.blogspot.com/_uqUuLhKdwy0/S47oOr7BnkI/AAAAAAAAACA/WP2o32hfK90/s400/web1_0-vs-web2_0.png)
O aprimoramento que culminou na web 2.0 ainda se mostra insuficiente no estabelecimento de uma comunicação que reproduza o caráter interpessoal, isso ocorre devido à ineficiência do computador de decodificar signos. A máquina ao contrário do homem funciona através de uma série de possibilidades e combinações abstratas. Muitos entusiastas da evolução da plataforma web já prevêem o surgimento da web 3.0, também chamada web semântica, onde o mesmo processo cognitivo humano que gera inúmeras interpretações seria realizado pelas máquinas. Uma evolução que nos colocaria diante da Inteligência artificial.
Imagem 1: http://babisi.free.fr/imagens/facebook
Oi, Sara,
ResponderExcluirBacana demais o seu post. Ele não traz novidades, mas a maneira como você o construiu, além das referências citadas, faz toda a diferença.
Parabéns!!!
Um abraço,