sexta-feira, 9 de abril de 2010

FeedReader X GoogleReader

Já pensou em poder ler as notícias dos seus sites e blogs favoritos sem ter o trabalho de acessar cada um deles e, melhor ainda, sem sair à procura de atualizações? Pois eu, que não sou muito atenta às novidades do “ciberespaço”, não sabia que isto era possível. Até que a Daniela Serra, minha professora de Cibercultura, propôs o seguinte exercício: utilizar um leitor de RSS à minha escolha e o Google Reader durante três dias e comparar os dois, em um texto para o blog. Então vamos lá!


O RSS é um serviço que proporciona ao usuário ter acesso às notícias das páginas cadastradas sem precisar acessá-las. É possível obtê-lo através de um software ou, através de e-mail, caso você utilize o da Google (desconheço outro e-mail que ofereça esta comodidade...). Ah! Este serviço também é conhecido como Feed (que se pode traduzir como alimento) e propõe exatamente isso: abastecer seus usuários de notícias que os interessa. Legal, não?

Por desconhecer esta ferramenta, eu pensei que teria dificuldades neste trabalho. Para a minha grata surpresa a experiência foi bastante positiva. O leitor que eu escolhi foi o FeedReader. Um software leve que baixa super rápido e não sobrecarrega o computador. O programa funciona assim: após cadastrar os sites de interesse, a cada atualização sobe uma janelinha na tela avisando a fonte e a manchete, isso com um simpático aviso sonoro, que me lembrou o do famigerado (e obsoleto) ICQ. O software tem uma interface “limpa”: todas as notícias ficam armazenadas no leitor, separadas pelos sites ou pela categoria “não lidos”, o que torna bem fácil a organização. Tem opção de idioma, o que foi bom para mim, que não domino o inglês com excelência. Em meio a tantos aspectos positivos que eu encontrei no FeedReader, há uma desvantagem: como é necessário instalá-lo, você só pode se abastecer de notícias se estiver utilizando o seu computador. Não dá pra fazer isso da faculdade, trabalho, lan house, etc.

Já para acessar o GoogleReader, não é necessário baixar nada. O acesso é feito via e-mail, logo, para utilizá-lo, basta ter um e-mail da Google. Para acessar a sua seleção pessoal de notícias, é preciso fazer login (de qualquer computador. Vantagem.). Não tem janelinha e nem aviso sonoro legal chamando a sua atenção. Portanto, é preciso se lembrar de checar as novidades, o serviço não faz isso para você. O layout do GoogleReader é mais “poluído”, tem tanta informação que me deixou confusa. Há a possibilidade de criar tags, marcar as notícias mais relevantes, mas achei tão bagunçado que não despertou o meu interesse. Além do mais, o GoogleReader perde para o FeedReader no quesito praticidade (talvez, o mais importante), visto que você precisa conferir sua seleção de notícias e a informação não pula na sua tela, como acontece com o outro leitor.

Uma vantagem de ambos os serviços é o armazenamento. Com espaço ilimitado, as notícias ficam lá por tempo indeterminado. Você lê quando puder e só apaga se quiser.

Apresentados os dois serviços, vai a minha opinião: entre GoogleReader e FeedReader, fico com a segunda opção. É o serviço que vou continuar utilizando. E aconselho o uso dos leitores de RSS. É algo de bastante utilidade a quem anseia por informação. E deixo uma dica: cadastrem apenas os sites e categorias que realmente te interessam. Eu me cadastrei em três sites de notícias (Folha Online, G1 e Portal Uai) e, em um piscar de olhos, havia dezenas delas que eu não tinha lido. Resultado: me perdi em meio a TANTA informação. Desde que se tenha este cuidado básico na seleção dos assuntos sobre os quais você deseja se informar, recomendo a todos “alimentar” seu nível de conhecimento através do uso de Feeds.

Um comentário:

  1. Livia,
    o texto ficou bom e didático. Faltam, apenas as referências em links (ao longo do texto) dos produtos analisados e alguma imagem para ilustrar.
    Um abraço,

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