domingo, 28 de março de 2010

Dicas para curtir o calor

Nessa época do ano crescem o número de advertências e dicas para aproveitar o verão sem arrependimentos, apesar de estar um pouco atrasada, já que o verão se foi, vim trazer algumas dicas, por que o calor continua aqui!

Tire as crianças de casa


Mesmo que elas reclamem e façam cara feia é essencial para elas se exporem ao sol diariamente, é claro que não devemos nos esquecer da proteção necessária: filtro solar específico para a pele infantil e chapéu.

Praças públicas e clubes garantem diversão, sem contar que ajuda a tirar os pequenos de frente da televisão.


Não descuide do combate à dengue


Medidas preventivas devem ser tomadas o ano inteiro, mas é no calor que a ameaça aumenta, isto por que o calor provoca pancadas de chuva, que por sua vez se transformam em água parada, a condição ideal para a proliferação do mosquito.

Fique atento aos vasos de planta, caixa d’água, pneus e garrafas pet.


Fique atento à saúde dos seus animais


Cachorros, gatos e outros animais não conseguem avisar quando o calor os incomoda, então temos que ficar atentos. Para aqueles que adoram passear com seu animalzinho fica a dica: leve sempre água para matar a sede dele, como não transpiram eles são muito mais propensos à desidratação.

Saia com os amigos, programe viagens, pratique esportes e aproveite o clube. Mesmo que a chuva venha e acabe com seus planos, não fique triste, ela pode reservar belas surpresas para você!



Aprimorando imagens

O número de ferramentas de edição de imagens é cada vez maior, mas para aqueles que desejam os melhores efeitos e o maior número de possibilidades de manipulação existe um triste ‘porém’, o preço. Não é qualquer um que pode comprar o lindo e reluzente pacote do Photoshop CS4, e como nesse caso tudo que reluz é ouro, temos que nos contentar com programas mais restritos, a menos que você tope fazer um download de quase 30 partes e achar um ‘serial code’ por aí. Acho que é melhor não, eu nem queria um Photoshop tanto assim.

Decidi usar um programa mais simples e acabei me deparando com o Picasa, a ideia de ter um álbum na internet não me agrada, mas é possível utilizá-lo sem usufruir desta possibilidade. Desde o inicio não queria realizar grandes mudanças nas fotos, por isso mesmo o Picasa caiu como uma luva.

A primeira alteração foi o corte, dois formatos me agradaram muito, HDTV e Widescreen que retiraram espaços desnecessários, focando apenas naquilo que eu queria atenuar. O medo de estragar as fotos não me permitiu ousar demais, acionei duas ferramentas que me deram uma certa segurança, autocor e autocontraste, as fotos ficaram mais iluminadas e os tons quentes se sobressaíram.

Resolvi testar alguns efeitos, alguns deixavam as fotos muito ‘emperequetadas’ como a saturação. No final utilizei apenas dois, o brilho e a granulação de filme.

A inexperiência me deteve e acabei parando por aí, mas gostei de manipular imagens. Quem sabe na próxima eu me torne uma fera do Photoshop?

sábado, 27 de março de 2010

Sol, esporte e Liberdade


O exercício da vez para o blog propunha um ensaio fotográfico cujo tema era calor. Após quebrar a cabeça por uma semana pensando no que fotografar resolvi dar umas voltas na Praça da Liberdade, um dos lugares que eu mais gosto em BH, para ver como as pessoas se distraem num dia de sol escaldante, como o de hoje, e, com um pouco de sorte, conseguir bons clicks! 
O que me surpreendeu foi que em pleno meio-dia a praça estava lotada! Encontrei pessoas fazendo caminhada, tirando um cochilo, batendo papo nos bancos, além de várias crianças brincando. Mas o calor estava convidativo mesmo era pra prática de esportes.
Belo Horizonte, conhecida nos velhos tempos como "cidade jardim", ainda possui muitos parques e praças, mas os espaços existentes já não são mais suficientes para atender a maior parte da população, principalmente quando o assunto é esporte e lazer. Desse modo, ambientes como a Praça da Liberdade, o Parque Municipal, o Parque das Mangabeiras e a orla da Pampulha tornaram-se referências para atividades ao ar livre.
Bom, fotos tiradas, veio a parte mais difícil: selecionar as melhores e me entender com os programas de edição de imagem. Primeiro cortei as fotos escolhidas no Paint, depois alterei o tamanho e realcei as cores usando o Photoshop e voltei ao Paint para fazer uma moldura bem simples. Ufa, fim do trabalho!
Mesmo que você não goste de esportes fica aí a minha dica: nos dias que não der pra suportar o calor procure as praças e parques como refúgio na horas vagas, ainda que seja apenas para ler, dar uma volta, tomar um sorvete ou pensar na vida!












sábado, 13 de março de 2010

O aluno e sua obra

Oi galerë, nesse novo post vou adicionar uma ferramenta que até ontem eu desconhecia completamente.


Não gosto de gravar áudio, vocês precisam me ver na cabine de rádio, mas me senti muito bem de poder fazê-lo na tranqüilidade da minha casa. Recomendo o Gengibre, é um site bem legal, apesar de dar um certo receio conversar com seu computador. Espero que vocês gostem do áudio.
Para quem quiser mais informações sobre a exposição de fotografia que eu citei é só entrar no http://www.dcs.pucminas.br/coreu/embriao/...

 
As fotos do Fábio Lamounier podem ser visualizadas no http://www.flickr.com/photos/fabiolamounier/sets/72157622815113767/ e na exposição, que acontece entre os dias 03 ao dia 28 de março no Diamond.

 
Beijooo pessoal!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Gengibre - Exposição Old Bits

Gosta de tecnologia?

Então ouve a dica que eu tenho para você!

Gengibre - Exposição Old Bits

quarta-feira, 3 de março de 2010

Internauta: de consumidor a produtor de conteúdo

Fui incumbida a desenvolver um blog, em parceria com uma amiga, para a disciplina de Cibercultura e Jornalismo Digital. Como post inaugural, nada melhor que um texto sobre... Internet! Ferramenta esta, que se tornou fundamental no cotidiano de grande parte da população.
A internet, que pode ser definida como uma rede de computadores interligados, surgiu na década de 60, como um projeto militar, a fim de facilitar a comunicação. Não bastou muito tempo, apenas duas décadas, para que as empresas descobrissem inúmeros benefícios nessa rede, tais como acesso à grande quantidade de informação e agilidade na circulação das mesmas e ainda potencial financeiro, como aumento de produtividade, redução de custos, entre outras vantagens. Foi o suficiente para a internet ter seu boom, na década de 90. Nessa época, novidades tecnológicas eram recorrentes e a “rede” era grande aposta para se ganhar dinheiro.

Em meio a esse contexto, surge World Wide Web, popularmente conhecida como WWW, e que podemos definir como “rede de alcance mundial”. Em linguagem simples, é uma plataforma de documentos interligados e executados na internet (a grande rede de computadores).

Para se discutir Internet na atualidade, é necessário distinguir as duas plataformas existentes: a web 1.0 e a 2.0. A web 1.0, aquela que surgiu lá na década de 60, com ideal militar, foi posteriormente utilizada por cientistas de grandes universidades. A principal característica dessa plataforma é a sua forma estática de comunicação. Era usada basicamente para armazenamento e envio de conteúdo.

À medida que a web foi se tornando cada vez mais difundida, surge a necessidade de algo mais dinâmico. Logo, em 2004, é criado o termo “web 2.0”. Embora o termo sugira evolução, ele não se aplica à atualização de especificidades técnicas, e sim, uma mudança na forma em que a rede é utilizada. Com o advento da web 2.0, o internauta passou de mero consumidor a fornecedor de conteúdo. Se antes tínhamos, com a web 1.0, uma forma unidirecional de comunicação, hoje é possível afirmar que, a grande característica da web 2.0 é a interatividade e autonomia.

Na plataforma 1.0, as páginas eram “trancadas”, não havendo possibilidade de intervenções, ou seja, eram usadas estritamente para consultas. Hoje, é possível o usuário intervir com comentários em sites de seu interesse; existem os blogs, em que ele é o fornecedor de informações. A web 2.0 também é a web das redes sociais: Twitter, Orkut e Facebook, são alguns frutos dessa nova plataforma de comunicação, e também o maior expoente atual de interação.

Hoje é possível acrescentar, modificar, comentar, intervir em qualquer conteúdo disposto na internet. Com toda essa liberdade, o internauta deixou de ser um consumidor de notícias para ser um fornecedor, um produtor de conteúdo.

Para elucidar essa idéia, podem-se analisar os grandes atrativos de cada plataforma: o grande legado da web 1.0 foram os e-mails e programas de comunicação instantânea. Já o melhor exemplo de web 2.0 é a Wikipedia, enciclopédia virtual cujas informações são disponibilizadas pelos próprios internautas..

Em suma, a plataforma 2.0 deixa para trás o conceito de linear para ter como principal atrativo, o dinamismo.

World Wild Web

Não se iludam, apesar das análises e reflexões que farei nos próximos parágrafos nada tenho de high tech, para fanáticos ‘twiteiros’ e assíduos internautas que navegam entre bits, sempre atentos aos updates, sou arcaica, ando na mesma velocidade da roda de pedra que meus entusiásticos companheiros de caverna aclamaram como o progresso.

Entretanto eu que pretensamente me chamo jornalista não poderia ficar de fora da evolução, às portas, quem sabe, do advento da web 3.0, fui incumbida da difícil missão de entender e reproduzir o conceito de web 1.0 e 2.0.

Conceituando de maneira superficial, a web 1.0 seria uma plataforma de desenvolvimento de conteúdo virtual estável e passiva, enquanto a web 2.0 seria dinâmica e interativa. No entanto para compreender corretamente estes dois conceitos é preciso visualizar suas características, através da análise de suas aplicações.




Plataforma 2.0 e 1.0, respectivamente

O grande diferencial está no sistema de exposição e produção de informação. A web 1.0 baseia-se em um método mecanicista e linear de emissão de conteúdo, o emissor, geralmente um Webmaster, é superior ao receptor no processo. Este receptor, o usuário que acessa a plataforma, reagiria de maneira limitada.

Já o modelo 2.0 se aproxima da comunicação interpessoal, onde cada indivíduo é agente, promovendo uma interação evolutiva, pois se influenciam mutuamente.

O próprio termo, 1.0 e 2.0, divide especialistas, muitos consideram infundada essa segmentação, pois a web 2.0 seria um aprimoramento da interface 1.0, e sua presença não invalida a plataforma anterior. Para aqueles que pensavam que o modelo 1.0 seria plenamente substituído restou a surpresa, pois ele continua presente, e mais, ainda é produzido conteúdo segundo seus moldes. Para uma escola de idiomas, por exemplo, que deseja disponibilizar para internautas seus cursos, preços e informações adicionais como endereço, a plataforma 1.0 é suficiente para atingir este intento. No entanto, muitos preferem enriquecer o teor do seu site disponibilizando vídeos de estudantes que realizaram os cursos, assim como fotos de turmas e professores.

Os produtores de conteúdo virtual passaram a desenvolver uma interface que lembra a “organização” do cérebro humano, aprimorando o hipertexto (a web 1.0 já trabalhava com o conceito de hiperlink). A interface passou a trabalhar com associações, um exemplo é o uso de tags, que são palavras-chave que se relacionam diretamente com a informação requisitada. Isto em parte prova o grande sucesso da web 2.0, que promoveu a instantaneidade e o fluxo continuo e democrático de informação. Mas este mesmo fluxo democrático provocou o excesso de “informação inútil” na rede, em contrapartida à informação elitizada, contudo mais precisa que é viabilizada pela web 1.0.

Obviamente a “inteligência coletiva” que move a web 2.0 não inviabilizou a função do Webmaster, entretanto ocorreram significativas alterações no sistema.



O aprimoramento que culminou na web 2.0 ainda se mostra insuficiente no estabelecimento de uma comunicação que reproduza o caráter interpessoal, isso ocorre devido à ineficiência do computador de decodificar signos. A máquina ao contrário do homem funciona através de uma série de possibilidades e combinações abstratas. Muitos entusiastas da evolução da plataforma web já prevêem o surgimento da web 3.0, também chamada web semântica, onde o mesmo processo cognitivo humano que gera inúmeras interpretações seria realizado pelas máquinas. Uma evolução que nos colocaria diante da Inteligência artificial.